Viver a morte em Portugal

Marta Godinho, investigadora do ISAMB esteve presente, no passado dia 23 de Fevereiro, em Guimarães, no I Congresso Internacional “A Morte: Leituras da Humana Condição” onde fez, por convite, uma comunicação oral intitulada “Viver a morte em Portugal: a complementaridade de abordagens qualitativas e quantitativas”.

A investigadora partilhou resultados do projecto A Invisibilidade da Morte nas Populações Migrantes em Portugal: Vulnerabilidades e Gestões Transnacionais. Este estudo, realizado em Lisboa entre Novembro de 2012 e Fevereiro de 2013, teve como investigadora principal a antropóloga, Prof.ª Clara Saraiva, e contou com a colaboração da Doutora Violeta Alarcão, no que concerne à coordenação do inquérito realizado. O objectivo inerente foi o de caracterizar o modo como imigrantes do Bangladesh, Brasil, China, Cabo Verde e Guiné-Bissau residentes em Portugal encaram diferentes aspectos simbólicos e práticos da morte. Foram apresentados resultados sobre crenças, atitudes e indicadores de sintomatologia de ansiedade relacionada com morte, nestas populações imigrantes. Foi ainda discutida a importância de abordagens metodológicas mistas, qualitativas e quantitativas, para este tipo de estudo de natureza psicossocial. O evento organizado pelo Instituto de Estudos Avançados em Catolicismo e Globalização, decorreu de 21 a 24 de Fevereiro e teve como missão abordar a temática da morte numa perspectiva pluridimensional, abrangendo áreas como a Teologia, Ciências Sociais, Artes, entre outras.